quarta-feira, 8 de junho de 2011

Notícias


          A notícia: informação sobre um fato novo. Olhando por esse ângulo, podemos dizer que as notícias são mais antigas que os jornais, e que a primeira forma de transmissão delas, historicamente, foi o boca a boca. Dessa maneira ampla, podemos afirmar que notícias sempre existiram.
          O gênero notícia jornalística, porém, passou a existir com o nascimento dos jornais, no início do século XVII, na Europa. Antes dos jornais, as notícias de caráter político, jurídico, social e econômico ficavam nas mãos dos governantes e da igreja, e eram transmitidas oralmente, somente em momentos que interessavam a essas esferas de poder. Fora desses momentos, poucos tinham acesso a elas. O desenvolvimento do comércio, porém, ampliado pelas grandes navegações a partir do século XVI, favoreceu o desenvolvimento de conhecimentos científicos/tecnológicos.           
          A invenção da imprensa é resultado desse momento. Com ela, a divulgação dos conhecimentos ficou facilitada. Além disso, é na época do desenvolvimento comercial que um número maior de pessoas torna-se alfabetizada e pode ter acesso ao conhecimento pela leitura, inclusive de jornais. Os jornais, pois, são “filhos” dessa época, e as notícias, sua seção mais importante e razão de ser.       

Notícias jornalísticas hoje
          Ao examinar a situação de comunicação a primeira coisa que se observa é o porquê de sua importância nos jornais. Atualmente, informações e conhecimentos são produzidos em grande quantidade e velocidade e as novidades a ser divulgadas são muitas. A notícia jornalística é o canal perfeito para levar fatos novos e relevantes, de todas as áreas, aos leitores. Por seu caráter de novidade e relevância, são elas que vendem os jornais.    

             Elementos imprescindíveis na produção escrita das notícias
A organização do texto da notícia é determinada pela novidade e relevância.
MANCHETE: Para chamar a atenção dos leitores, ele se inicia com uma bem objetiva, com os verbos no presente.
LEAD, ou primeiro parágrafo: contém as informações básicas sobre o fato noticiado. Nele, os verbos no pretérito perfeito – de modo a indicar um fato que se concluiu, se o noticiado já ocorreu – ou verbos no futuro – se a notícia anuncia um fato que irá acontecer. O lead nunca se inicia pelo verbo; ele começa pela indicação do fato e pela descrição das circunstâncias mais importantes em que o fato ocorreu, isto é, o que ocorreu, como, quando e onde.
O FATO noticiado é, então, essencial na produção das notícias jornalísticas. Nelas, comunicam-se apenas fatos importantes, que podem interessar a muitas pessoas. Fatos corriqueiros, mesmo que sejam novidades, não servem para a constituição das notícias de jornal, pois não chamam a atenção de grandes grupos de leitores.
O LEITOR: “para quem se escreve”, sempre presente nas situações de produção de linguagem. É preciso considerá-lo para saber “como” escrever. Uma vez que os jornais são dirigidos a diferentes públicos, a seleção dos fatos noticiados e o modo de escrever as notícias dependem do perfil do público a quem o jornal (seu espaço de circulação) é dirigido, interferindo no estilo da redação do texto.  
A impressão de verdade e isenção que a notícia precisa causar é também uma forte marca do gênero. Para garantir a sensação de isenção de opinião, as notícias são escritas em terceira pessoa. Só aparece primeira pessoa quando, na notícia, são inseridas falas de participantes ou observadores do fato noticiado. Assim, se houver opinião, ela é das testemunhas oculares e não do jornal, que guarda o aspecto de neutralidade pretendido. A isenção de opinião nas notícias é sempre algo que o jornal pretende, mas não alcança. Sabemos que, na realidade, as notícias sempre trazem o ponto de vista do jornal que as publicou. Basta comparar as notícias sobre um mesmo fato, publicadas em jornais de tendências diferentes. Elas sempre vão trazer, em sua linguagem, formas de dizer próprias de cada jornal. Embora não sejam isentas de opinião, as notícias e todo o conteúdo dos jornais representam uma forma importante de democratização do conhecimento. Lê-las com consciência da situação em que foram produzidas (o momento político, a tendência ideológica do jornal, o tipo de leitores aos quais ele se destina) favorece a formação do leitor crítico, aquele que tanto desejamos formar.
Referência: adaptado do texto de Heloísa Amaral http://escrevedo.cenpec.org.br/ 24/10/2007

Como fazer notícias de jornais atrativas

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Todo jornal impresso ou televisionado é recheado de notícias, as quais fazem parte do nosso cotidiano e são importantes para nos mantermos atualizados!          

Mas o que vem a ser uma notícia? O que ela precisa ter? Como é feita?    

Você tem curiosidade em saber: então, vamos lá!   

Notícia é um substantivo feminino e tem significado de informação, conhecimento, notificação. No âmbito da imprensa quer dizer o resumo de um acontecimento ou de um assunto!

Portanto, um resumo não pode conter muitas linhas! A notícia deve comunicar o fato e não traçar argumentos sobre ele.     

O noticiário na TV ou a notícia no jornal deve responder algumas questões, como:

 1. Qual é o acontecimento;
2. Onde ele ocorreu: em que cidade, estado, país?;
3. Quando aconteceu: que dia, mês, ano?;
 4. Por que aconteceu: o que está por trás? e
5. Quais foram as possíveis consequências?.            

A notícia é composta de duas partes: a manchete e o texto.           

Manchete: resume a notícia em poucas linhas (2 a 3) e tem o objetivo de atrair o leitor para ler o texto.  

Texto: os fatos narrados do acontecimento em questão.     

Deste modo, quem escreve notícias deve ser um bom escritor, pois as palavras devem ter combinações tais que atraiam leitores e telespectadores!    

Você sabe o que é um redator? Quando um jornal televisivo acaba, pode prestar atenção, os nomes dos redatores são apresentados! 

No jornal falado, a presença de redatores, locutores e sonoplastas é muito importante!

Os redatores são responsáveis por observar os fatos do dia, selecioná-los e redigir as notícias sobre eles!           
Os locutores são os apresentadores de tais notícias e os sonoplastas os que dirigem o fundo musical, como por exemplo: a música de abertura do jornal.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras  




SAIBA MAIS...
Para o vestibular, é fundamental se manter atualizado
É preciso se manter informado com fatos da atualidade.
Com o ingresso no ensino médio, é de fundamental importância que os alunos tenham contato com os fatos e acontecimentos que ocorrem tanto no Brasil, como no mundo. Estes passam a fazer parte do cotidiano escolar, são cobrados nas salas de aula, através de discussões e trabalhos em grupo, e aparecem nas provas.
Realmente este contato é considerável, pois traz para o estudante as informações da atualidade, colocando-o a par dos problemas político-sociais mais marcantes do mundo.
Manter contato com jornais e revistas de circulação nacional é um instrumento importante para quem se prepara para o vestibular, pois esses conhecimentos são cobrados nos exames, tendo os alunos que fazerem citações nas redações, bem como análises de gráficos sobre tais fatos, além de ser necessário fazer críticas e reflexões acerca dos mesmos.
Esses conhecimentos são exigidos em razão das escolas considerarem que os alunos estão na condição de formadores de opinião, que não vivem de forma alienada aos problemas sociais, mas que são participativos enquanto cidadãos.
Os assuntos são muito diversificados, como esportes, lazer, cultura, política, religião, guerras, biodiversidade, geologia, degradação ambiental, dentre vários outros interessantes para tornar as provas menos estressantes, mais voltadas para o mundo do que para somente conteúdos escolares.
Além disso, alunos que têm contato com questões sociais, que leem acerca das mesmas, têm maior capacidade de argumentar bem quando apresenta uma escrita, seu vocabulário torna-se mais rico, o que o diferencia dos outros.
Portanto, deixar a preguiça de lado e começar a se inteirar das coisas que acontecem no mundo é uma excelente forma de se preparar para o vestibular, ampliar seus conhecimentos e garantir sucesso na graduação.
Peça para seus pais fazerem uma assinatura de revista de assuntos político-sociais de circulação nacional, ou de um jornal de qualidade. E caso não tenham condições financeiras para isso, procure a biblioteca de sua escola, que certamente terá esse material à disposição.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia       

O Editorial



Editorial de uma revista e de um jornal: o primeiro assinado e o outro não!
O editorial  é um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro ou indiferente.        

É comum se ter uma seção chamada Editorial na mídia impressa.        

Então, a objetividade e imparcialidade não são características dessa tipologia textual, uma vez que o redator dispõe da opinião do
jornal sobre o assunto narrado.

Logo, os acontecimentos são relatados sob a subjetividade do repórter, de modo que evidencie a posição da mídia, ou seja, do grupo que está por trás do canal de comunicação, uma vez que os editoriais não são assinados por ninguém.    

Assim, podemos dizer que o editorial é um texto mais opinativo do que informativo.         

O editorial possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a interpretação do que aconteceu.                

Pelas características apontadas acima, podemos dizer que o editorial é um texto: dissertativo, pois desenvolve argumentos baseados em uma ideia central; crítico, já que expõe um ponto de vista; informativo, porque relata um acontecimento.

O jornal que apresenta matérias excessivamente
críticas e opinativas e que não possui um ambiente separado para editoriais é considerado “de opinião”!     

Contudo, contrariando o fato do editorial levar em consideração a opinião do jornal como um todo muito editorial de revista mostram apreciações feitas por autores que assinam o texto e muitas vezes até mostram o rosto em uma foto!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras 
Equipe Brasil Escola

Como fazer um editorial
 É necessário saber que um editorial defende teses. Geralmente as teses são enunciadas na introdução, seguindo-se, no corpo da matéria, a concatenação dos fatos e argumentos que levarão o leitor, na conclusão, a endossar o pensamento do veículo.

Partes

1 – Justificativa do tema
2 – Apresentações da tese
3 – Corpo
4 – Conclusão

 

Exemplos:

1) Editorial da  Folha de São Paulo

*    Houve em Granada um golpe militar com o assassinato do ex-ministro.
*    Houve uma intervenção externa, por   tropas dos EUA, com a participação de países da região.
*    A interferência foi injustificável.

Argumentos
*    A não-ingerência em assuntos internos de outros países é um princípio básico e universal aceitável.
*    Reagan foi irresponsável, pois se são condenáveis o golpe e o assassinato de Bishop, tão mais condenável é a invasão consumada, que comente contribui para o agravamento de um quadro internacional já extremamente tenso.

Conclusão

A invasão é injustificável, pois as razões alegadas por Reagan:
*    Revelam-se retóricas e inconsistentes;
*    Fazem lembrar discurso de que se tem valido regimes totalitários para justificar interesses hegemônicos e ações expansionistas.

2)  Editorial de “O Estadão”

Teses

*       Houve em Granada um golpe de inspiração soviética.

*       Os países do Caricom julgaram incompatível a incorporação de Granada à influência cubano-soviética.

*                 A interferência foi justificável

Argumentos  

*    Cabem a Caribean Community os mesmos direitos da própria OEA que na Conferência de Punta Del Este declarou  a incompatibilidade do sistema interamericano com o comunismo.

*    Como o comunismo se expandiu na região por meio de ações bélicas, também deve ser sustado pelas armas.

*    Os comunistas não devem ser aceitos no comando de governos estabelecidos intocáveis.

Conclusão

*     A intervenção é justificável, pois: se os EUA vacilarem em um lugar,   tal fato afetaria suas ações em outros lugares;

*    Moscou não pode arrogar-se o direito de eliminar, em qualquer parte do mundo, dirigentes políticos só porque não gozam de integral confiança.                   

Como analisar um editorial

É importante, ao analisarmos um editorial verificar, por exemplo, quais os fundamentos filosóficos, sociológicos ou políticos que sustentam as argumentações desse editorial? Bem como quais os conceitos (ou pré-conceitos) que os jornais querem passar aos leitores?
O gênero opinativo no jornalismo costuma ocupar pouco espaço. As matérias opinativas são, contudo, de fácil identificação, merecendo destaque em meio às notícias e reportagens.
O jornalismo brasileiro, até bem pouco tempo, vivia em função quase exclusivamente da defesa explicita de ideias e princípios. Podemos dizer que foi depois da 2a Guerra Mundial que nossos jornais conseguiram libertar-se da preocupação excessiva com a opinião de seus proprietários para apresentar como um serviço noticioso “neutro”, capaz de fornecer as informações necessárias para o funcionamento da sociedade.

                                                                                               FONTE: Ismar de Oliveira Soares.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

HORÓSCOPO

DEFINIÇÕES
O termo Horóscopo advém do Grego «Horoskopeion», que significa «quadrante astrológico», sendo que tal implica a influencia que o posicionamento astrológico tem sobre todas as coisas.
Já em Latim, o conceito de Horóscopo advêm etimologicamente  de «Horoscopu» traduz a ideia de «nascimento».
O horóscopo é uma tradição que crê na relação entre os corpos celestes e a data de nascimento das pessoas. Assim, por meio do signo de cada um, associam-se os significados astrológicos ao contexto da situação apresentada em consulta.
Independente de acreditar-se ou não nessa possível relação, o fato é que o horóscopo, enquanto um gênero textual do cotidiano faz-se presente em nossa cultura e pode exercer grande influência na vida de alguém.
 Um horóscopo é um prognóstico que se faz sobre as tendências e influencias que se farão sentir no futuro de uma pessoa, local, instituição, evento, etc. Nesse sentido, um horóscopo é um oráculo.
ESTRUTURA
·                    Presença de boas e más previsões, como agir na vida amorosa, no trabalho, com os amigos, cores e números da sorte;
·                    Verbos no imperativo expressando conselho (por exemplo: faça, decida, dedique-se);
·                    Presença de modalizadores (por exemplo: podem apresentar, podem acontecer);
·                    Uso de adjetivos (por exemplo: grandes conquistas, projetos ambiciosos, excelentes resultados).
COMO É CONSTRUÍDO UM HORÓSCOPO ASTROLÓGICO?

·                    Um horóscopo astrológico é:
·                     obtido através da observação dos astros, nomeadamente do signo solar e signo ascendente que presidem á existência de uma pessoa, instituição ou evento.

·                    O signo solar é calculado pela:
·                     posição que o Sol ocupa no mapa celeste no momento de nascimento de uma pessoa, instituição ou evento.

·                    O signo ascendente, é:
·                     aquele que se encontrava em «ascendência», ou seja, aquele que se encontra a nascer no horizonte Leste no momento em que uma pessoa, instituição ou evento nascem. A hora e o local onde uma pessoa ou instituição nasceram, são por isso fundamentais para o cálculo do ascendente.

                         Por isso, eis que o horóscopo:
·                     acaba definindo as influências que no presente o no futuro terão as forças espirituais que nos marcaram no momento do nosso nascimento.

Porque um Horóscopo é um Oráculo?
·                     divulgamos diariamente o Horóscopo «Oráculo dos Astros»; horóscopos sobre todos os aspectos da sua vida: horóscopos de amor, horóscopos de casamento, horóscopos profissionais, horóscopos de negócios, horóscopos de todos os signos e para todos os momentos da sua vida. Encontre com os nossos recursos de Oraculos astrológicos, o horóscopo mais adequado á sua situação, com as melhores previsões on-line.
 
TIPOS DE HORÓSCOPO
Horóscopo Grego ou Zodíaco - É o que a maioria já conhece. Muitos acreditam que eles podem influenciar nossas vidas, ajudando a entender melhor tudo que acontece. É dividido em 12 signos: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
- Horóscopo Asteca - O povo Asteca criaram um calendário conhecido como Pedra do Sol. Compreende de 360 dias, divididos em 18 meses de 20 dias cada. Cada mês tem o nome de um animal, objeto ou fenômenos naturais, dando origem ao Horóscopo: Cipactli (crocodilo), Ehecatl (vento), Calli (casa), Cuetzpallin (lagarto), Coatl (serpente), Miquiztli (morte), Mazatl (veado), Tochtli (coelho), Atl (água), Itzcuintli (cão), Ozomahtli (macaco), Malinalli (corda), Acatl (cana), Ocelotl (jaguar), Cuauhtli (águia), Cozcacuauhtli (abutre), Ollin (terremoto), Tecpatl (faca), Quiahuitl (chuva) e Xochitl (flôr).
- Horóscopo das Árvores - Criado na Gália, devido ao restrito relacionamento da população com as florestas. É formado de 21 signos com nomes de árvores: Carvalho, Ipê, Oliveira, Jacarandá, Goiabeira, Cedro, Quaresmeira, Cipreste, Amoreira, Coqueiro, Pinheiro, Salgueiro, Eucalipto, Cajueiro, Bambu, Manacá, Paineira, Mangueira, Acácia, Seringueira e Figueira.
- Horóscopo Egípcio - Criado por uma das primeiras civilizações do planeta. No ano de 2769 a.C., o sábio Imothep inventou o calendário egípcio, que tinha 365 dias e também estava dividido em doze meses. A partir deste calendário, os astrólogos egípcios elaboram um zodíaco dividido em doze signos, correspondentes aos doze meses do ano, cada um dos quais regido por um Deus: Rá, Neit, Maat, Osíris, Hátor, Anúbis, Bastet, Taueret, Sekhmet, Ptah, Tot e Ísis.
- Horóscopo Chinês - O horóscopo chinês baseia-se no calendário lunar, isto é, nas doze lunações de 29 dias e meio cada. Confira os signos: Rato, Búfalo, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Cabra, Macaco, Galo, Cão e javali.
-Horoscopo do tipo sanguineo- Existe uma crença japonesa de que o tipo sanguíneo de uma pessoa influencie sua personalidade e seu caráter. Para os japoneses, o “Ketsueki Gata” (que significa, literalmente, “tipo sanguíneo) tem a mesma função do horóscopo zodiacal, e saber o tipo de sangue das pessoas de seu meio social faz parte da cultura popular.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091016061702AATBK5Chttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bula_(medicamento)
http://seteantigoshepta.blogspot.com/2009/01/horscopo-do-tipo-sanguneo-ketsueki-gata.html
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscaGeral.html?busca=horoscopo

BULA

É o nome que se dá ao conjunto de informações sobre um medicamento que obrigatoriamente os laboratórios farmacêuticos devem acrescentar à embalagem de seus produtos vendidos no varejo. As informações podem ser direcionadas aos usuários dos medicamentos, aos profissionais de saúde ou a ambos.
TIPOS DE INFORMAÇÃO
As informações encontradas nas bulas de medicamentos são, geralmente, divididas e organizadas segundo os tópicos:
·                    Nome do medicamento;
·                    Apresentação, formas ou formulações;
·                    Composição - Ingredientes e suas dosagens;
·                    Informações ao paciente - Cuidados de armazenamento, prazo de validade;
·                    Informações técnicas - Dados farmacológicos gerais sobre o medicamento;
·                    Farmacocinética - O metabolismo do medicamento no organismo;
·                    Indicações;
·                    Contra-indicações - Indicam condições em que o medicamento não deverá ser utilizado;
·                    Precauções - Cuidados a serem tomados durante o uso do medicamento;
·                    Gravidez - Informações sobreo uso do medicamento durante a gestação e a lactação;
·                    Interações - Dados sobre o uso concomitante com outras substâncias;
·                    Reações adversas - Efeitos colaterais possíveis ou esperados do medicamento;
·                    Posologia - Informações sobre a dosagem e os intervalos de administração;
·                    Superdosagem - Informações sobre o uso excessivo ou em altas doses.
·                    Informações adicionais.

BULA DE MEDICAMENTOS PARA PACIENTES

Alguns estudos apontam que as bulas dos remédios vendidos no país são incompletas, excessivamente técnicas para o público leigo, superficiais e desatualizadas para os médicos.
A partir destes estudos e buscando melhorar a situação, a ANVISA iniciou uma consulta pública que dura até 24 de fevereiro, para aprimorar as bulas dos medicamentos.
Dentre as propostas encontra-se a bula do paciente.
Até o final de 2009 medicamentos comercializados no Brasil terão duas bulas: uma com linguagem técnica, destinada a médicos, e outra voltada ao paciente, com informações mais didáticas.
A bula do paciente continuará dentro da caixa do remédio, enquanto a outra será eletrônica, disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os pacientes também poderão acessá-la.

AS MUDANÇAS PARA A NOVA BULA

·                    A bula do paciente terá uma linguagem mais clara e didática;
·                    As letras e os espaçamentos entre os parágrafos no texto da bula devem ficar maiores para facilitar a leitura;
·                    Drogas de referência, genéricas e similares devem ter as mesmas informações na bula;
·                    O bulário eletrônico deverá ser atualizado sempre que surgirem novas informações;
·                    Todas as informações adversas e efeitos colaterais devem ser informados;
·                    A bula deve ter a data em que foi impressa.

CARACTERÍSTICAS DE UMA BULA DE REMÉDIO...

Devem ficar mais claras informações referentes à quantidade, características, composição, qualidade e preço dos medicamentos.
Brasília - Portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9) estabelece regras para tornar mais claras as informações referentes à quantidade, características, composição, qualidade e preço disponibilizadas nas bulas dos medicamentos.
Uma das normas diz respeito ao tamanho das letras, que terão que ser maiores. Os textos também usarão informações mais claras, linguagem objetiva e conteúdos padronizados. A ANVISA também definiu formas de acesso ao texto dos medicamentos para deficientes visuais.
As bulas serão disponibilizadas numa linguagem mais técnica para médicos e profissionais de saúde, e outra em texto mais simples, com informações mais didáticas voltada aos pacientes.
A bula do paciente continuará dentro da caixa do remédio, enquanto a outra será eletrônica, disponível no site de ANVISA. Os pacientes também poderão acessá-la. As letras e os espaçamentos entre os parágrafos no texto da bula também devem ficar maiores, para facilitar a leitura dos textos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091016061702AATBK5Chttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bula_(medicamento)

sábado, 28 de maio de 2011

Gênero textual cientifica

ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - Gênero textual informativo com vocabulário preciso, frases curtas, ou seja, objetivo. Tem por finalidade divulgar para o grande público as descobertas mais recentes no campo das ciências em geral.              

INQUÉRITO POLICIAL – Texto de instrução provisória, preparatória, destinada a reunir os elementos necessários (provas) à apuração da prática de uma infração penal e sua autoria. É o instrumento formal de investigações, compreendendo o conjunto de diligências realizadas por agentes da autoridade policial e também por ela mesma (delegado de polícia) para apurar o fato criminoso e descobrir sua autoria.

Requerimento

Antes de nos inteirarmos mais do assunto em questão, seria interessante analisarmos literalmente a palavra requerimento:

Requerimento deriva-se do verbo requerer, que, de acordo com seu sentido denotativo, significa solicitar, pedir, estar em busca de algo. E principalmente, que o pedido seja deferido, ou seja, aprovado.

Podemos fazer um requerimento a um órgão público, a um colégio, a uma faculdade, e mais a uma infinidade de outros destinatários.

É importante sabermos que o requerimento pertence à chamada Redação Técnica, pois como todo texto, o mesmo constitui-se de algumas técnicas específicas para redigi-lo.

Observemos, portanto, o modelo a seguir: 
Il.mº. SR. Diretor da Escola Estadual Dom Bosco

(Nome da pessoa que solicita o requerimento), aluna regularmente matriculada no nono ano do ensino fundamental desta escola, vem respeitosamente solicitar a V. Sª a expedição dos documentos necessários à sua transferência para outro estabelecimento de ensino.
Nestes termos, pede deferimento 

Londrina, 04 de novembro de 2008.
(Assinatura) 

Quanto à estrutura, ele compõe-se de: 

Título da autoridade - A quem se dirige o texto

Texto
# Nome do solicitante
#Identificação do solicitante
# Exposição do que
 se quer

Fecho
#A fórmula convencional
# Local e data
#Assinatura 

Observações importantes:

# Num requerimento, as expressões “abaixo-assinado”, “muito respeitosamente” e outra que já se tornaram arcaicas, devem ser abolidas.

# O nome do solicitante deve vir acompanhado de informações que o identifiquem, conforme a natureza do requerente.

# Para se fazer o pedido, pode-se usar uma das seguintes formas:
Pede a V. S.ª, Solicita a V. S.ª, Requer a V. S.ª

# As fórmulas convencionais de requerimento admitem as seguintes variações:
• Pede a aguardar de ferimento - P. e A. D.
• Termos em que pede deferimento
• Espera deferimento - E. D. 
• Aguarda deferimento - A. D.